A perda auditiva está entre as deficiências mais comuns nos dias de hoje. Como vivemos sempre na correria e em meio de ruídos e poluição sonora, às vezes demoramos a notar que algo não vai bem com a nossa audição.
Contrariamente ao que muitas pessoas pensam, a deficiência auditiva pode ser um processo lento e gradual. Pode ocorrer em diversos níveis, dificultando de forma parcial ou completa o entendimento de sons.
O grau dito “normal” é o grau de 0 a 25 dBNA onde está realmente tudo normal. Uma audição normal é quando conseguimos ouvir os sons de fala, sabemos diferenciar todos os ruídos e não temos dificuldade de entendimento.
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Os diferentes graus de perda auditiva são:
Perda Auditiva Leve (de 26 a 40 dBNA):
Aqui já existe um motivo de preocupação. Nesta fase a pessoa ouve com alguma dificuldade, principalmente o som de consoantes. Sons mais baixos também são de difíceis de compreender.
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Perda auditiva moderada (41 a 70 dBNA):
Esta é a segunda fase nos diferentes graus de perda auditiva. Aqui já se torna impossível entender o que o outro fala em um tom de voz normal. As pessoas ao redor precisam gritar para serem entendidas. Apenas sons mais altos são escutados, como por exemplo serras elétricas ou música alta.
Perda Auditiva Severa (de 71 a 90 dBNA):
Aqui quase nada é compreensível, apenas alguns sons muito altos e/ou graves. A conversação normal com outras pessoas torna-se impossível.
Perda auditiva Profunda (de 91 dBNA):
Este é o nível mais grave e preocupante dos diferentes graus de perda auditiva. Nenhum som é escutado, nem mesmo os mais altos. Apenas os extremamente agudos, como o caso da turbina de um avião, podem ser talvez escutados. Conversas, vozes, música, choro de bebê e qualquer outro som passa despercebido.
É possível tratar a perda da audição de diversas formas. O tratamento é individual de cada paciente.
É sempre bom lembrar que algumas das causas de perda auditiva podem ser evitadas. Para evitar sofrer com algum dos diferentes graus de perda auditiva, tome atenção nas seguintes causas:
- Sons altos demais ou fones de ouvido;
- Acúmulo de cera;
- Infecções;
- Genética;
- Rompimento do tímpano.
Ao menor sinal de dor de ouvido ou de perda auditiva, é imprescindível procurar ajuda médica. Um especialista poderá saber se o dano é permanente e em qual dos diferentes graus de perda auditiva está. Só com uma avaliação médica poderá aceder a diversas opções de aparelhos auditivos que permitem recuperar a sua audição, e consequentemente, sua qualidade de vida.