Existem muitas doenças ou deficiências físicas que perturbam demais seus pacientes. Uma delas, em especial, leva o paciente a um enorme incômodo. Estamos falando do chamado zumbido no ouvido. Conhecido também como acúfeno ou tinido, essa sensação pode atingir um ou os dois ouvidos e tem várias descrições de tipos. Você sabe como é feito o diagnóstico de zumbido no ouvido?
É até difícil imaginar o que seja um ruído interno na cabeça. Ele pode se parecer com um toque de campainha, buzina ou assobio grave ou agudo. É intermitente ou contínuo, algo realmente perturbador.
O zumbido no ouvido pode, às vezes, ocorrer em alguns horários específicos. Em outras, acontece durante 24 horas por dia.
Caso queira saber mais sobre o zumbido no ouvido, confira este artigo que já publicamos:
Escuto um zumbido no ouvido: o que pode ser?
Embora muita gente ache que esse zumbido possa ter interferência externa ou ser fruto da imaginação, é muito importante procurar um médico especialista. O otorrinolaringologista é o profissional capacitado para fornecer o correto diagnóstico do zumbido no ouvido.
Diagnóstico do zumbido no ouvido
O exame chamado Acufenometria é o responsável por identificar qual o tipo e a intensidade do volume no acúfeno. Trata-se de uma avaliação indispensável para a indicação do tratamento correto. Este exame é solicitado pelo otorrinolaringologista, após a análise de uma audiometria. É o fonoaudiólogo que realiza a Acufenometria.
Assim como a Audiometria, a Acufenometria é realizada em uma cabine com perfeito isolamento acústico. O paciente usa fones de ouvidos e recebe as devidas instruções para realização do exame.
Com a emissão de diferentes tipos de sons e de tons, o paciente terá a oportunidade de identificar o que mais se assemelha com o que ele sente, bem como o volume.
Outro teste importante é a intensidade mínima de som para que possa mascarar o zumbido por ele sentido. Em se tratando de resultados muito variáveis por dependerem exclusivamente das respostas do paciente, muitas vezes é necessária a repetição do exame para um melhor diagnóstico.
Outros exames necessários
Dependendo do caso, podem ser necessários, ainda, outros tipos de exames, como o neurológico, que poderá detectar alguma outra causa de fundo neural. Conforme o problema é apresentado, pode-se ainda recorrer a vários outros exames tais como:
- Ressonância magnética para pesquisa e análises de doenças neurológicas;
- Angiografia, que consiste em um estudo de vaso sanguíneo que procura aneurismas ou anormalidades dos vasos sanguíneos;
- Tomografia computadorizada do cérebro para avaliar o processo de doença no cérebro;
- Um raio-X da cabeça pode ser prescrito se uma tomografia computadorizada ou ressonância magnética não for possível. No Raio-X também é possível ver se há alguma anormalidade da articulação da mandíbula ou temporomandibular conjunta;
- Uma varredura de MRI do cérebro para mostrar em detalhes o processo da doença, tumor ou aneurisma que pode estar causando zumbido;
- Testes de equilíbrio para verificar o desempenho e as funções da cóclea (responsável pela manutenção de equilíbrio) no ouvido interno;
- Se o zumbido for causado por um tumor cerebral ou outro tipo de patologia do cérebro, uma torneira spinal do CSF (líquido que banha o cérebro e coluna vertebral) poderá contribuir com o diagnóstico.
Como se preparar para os exames?
A preparação para a Acufenometria é bem simples. Porém, para um melhor desempenho é necessário que a cabine esteja bem calibrada. O paciente deve ficar tranquilo e ter passado por uma Audiometria. Ele não pode apresentar perda auditiva severa ou profunda.
O zumbido no ouvido atinge cerca de 10 a 15% da população. Se não tratado, pode causar problemas relacionados à concentração, ao sono e também a algumas formas de transtornos, como a ansiedade e a depressão. Quanto mais tempo passar sem tratamento, pior fica.
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