Para identificar a perda auditiva, existem algumas opções de exames capazes de apontar com precisão a deficiência. Cada um deles cumpre um papel, muitas vezes diferente, e, por isso, são mais ou menos recomendados dependendo da situação do paciente.
É importante ressaltar que nem sempre é necessário ter um sintoma auditivo para poder fazer um dos exames que vamos mostrar neste artigo. Muitas vezes a perda auditiva surge através de outros sinais como falta de atenção, dificuldade de compreensão ou irritabilidade.
Portanto, os exames auditivos são recomendados, anualmente, para crianças (especialmente em idade escolar), adultos (principalmente quando apresentam dificuldade de concentração e entendimento) e idosos, em especial a partir dos 60 anos de idade.
Neste artigo vamos listar os principais exames auditivos, suas características e recomendações. Confira!
Audiometria
O exame de audiometria é o mais conhecido e realizado para identificar perda auditiva. Logo, o exame tem como objetivo identificar a capacidade do paciente em ouvir e interpretar sons. Para isso, é necessário que um fonoaudiólogo, profissional capacitado para esse tipo de exame, realize o teste.
Quando é indicado?
O exame é indicado quando há qualquer sinal de perda auditiva, incluindo sintomas não relacionados à audição. Além disso, pacientes que sofreram traumas no sistema auditivo, como tímpano rompido, por exemplo, ou com histórico hereditário de perda auditiva na família também devem realizar o exame também como forma de prevenção.
Muitas vezes a perda auditiva pode estar relacionada a outros fatores que não fazem parte necessariamente do sistema auditivo, como fatores psicológicos e até mesmo odontológicos. Por isso, pode ser necessário, além da audiometria, a solicitação de outros exames como radiografia ou tomografia computadorizada do crânio para ajudar no diagnóstico.
Tipos de audiometria
Os exames de audiometria são dois – a audiometria tonal e a vocal.
Audiometria Tonal
A audiometria tonal visa estimar o grau e o tipo de perda auditiva ao avaliar as respostas da paciente a estímulos sonoros emitidos em diversas frequências. Por depender das respostas do paciente, é considerado um exame subjetivo.
O exame é realizado numa cabine acústica que isola qualquer ruído e sons exteriores. O fonoaudiólogo fica do lado de fora e emite estímulos sonoros captados dentro da cabine pelo paciente através de fones de ouvido.
Audiometria Vocal
A audiometria vocal tem o objetivo de identificar a capacidade auditiva do paciente de identificar e compreender a fala humana.
O exame é realizado numa cabine acústica, da mesma maneira que a audiometria tonal. Porém, os sons emitidos pelo fonoaudiólogo são de conversas gravadas.
Resultado
O resultado dos testes de audiometria são baseados no nível, em decibéis (dB), de perda auditiva.
- Até 25 dB – Audição Normal
- 26 a 40 dB – Perda de audição leve
- 41 a 50 dB – Perda Auditiva Moderada
- 56 a 70 dB – Perda Auditiva Moderadamente Severa
- 71 a 90 dB – Perda Auditiva Severa
- + de 90 dB – Perda Auditiva Profunda
Imitanciometria
A imitanciometria é outro tipo de exame capaz de identificar perda auditiva. Menos comum que a audiometria, a imitanciometria é um exame menos subjetivo, pois não depende das reações do paciente.
O procedimento avalia a estrutura da orelha média e da tuba auditiva – membrana timpânica, ossículos e outros.
Quando é indicado?
O teste é recomendado não só para identificar uma possível perda auditiva, mas também é eficaz para apontar outros problemas no sistema auditivo como otite, perfuração do tímpano, otosclerose e labirintite.
Como é realizado?
O exame é simples. Para realizá-lo, o profissional responsável insere uma pequena sonda no canal auditivo do paciente. A sonda está ligada a um aparelho que detecta a capacidade de movimentação da membrana timpânica e como as demais estruturas reagem a estímulos sonoros.
Esses são os exames auditivos mais comuns para se identificar perda auditiva. Além deles, existem, é claro,outros exames menos tradicionais que podem ser úteis para um diagnóstico. Porém, os citados no artigo são os mais fáceis de serem realizados e os mais solicitados pelos médicos.
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