Perda auditiva de severa a profunda: diagnóstico e como contornar

O quanto os sons são importantes em sua vida? Se você nunca parou para pensar nisso, experimente tampar os ouvidos por alguns momentos e privar-se de ouvir qualquer coisa. É nesse mundo silencioso que vivem cerca de 36 milhões de pessoas que convivem com perda auditiva de severa a profunda, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Esse grau de deficiência auditiva, já considerado surdez, pode ocorrer no nascimento ou ser consequência de um estágio mais leve que vai evoluindo com o tempo. Por isso, é importante diagnosticar o problema o quanto antes, pois, se a deficiência auditiva estiver em graus mais leves, o tratamento pode impedir a evolução para níveis mais críticos. Da mesma forma, se o bebê já nascer com surdez, é possível reduzir os prejuízos à sua qualidade de vida com o tratamento precoce.

Neste artigo, vamos mostrar o que é a perda auditiva severa a profunda e como ela pode impactar a vida de quem convive com a ausência quase total de sons. Fique atento aos sinais e, se ainda não fez uma avaliação de sua audição, procure um otorrino para uma consulta.

 

O que é a perda auditiva de severa a profunda

De acordo com a OMS, a perda auditiva é classificada em quatro graus, definidos pelo nível de percepção e entendimento dos sons. O diagnóstico precoce é importante porque, caso não seja tratado, o problema pode evoluir para graus mais altos, podendo chegar à surdez total. Veja, a seguir, quais são os níveis de perda de audição:

  • Leve: no primeiro grau de perda auditiva, há dificuldade para entender uma conversa em tom mais baixo, a uma certa distância ou quando há ruídos, mas ainda é possível conversar normalmente se a pessoa não estiver muito longe ou se não houver muito barulho em volta.
  • Moderado: nesse estágio, a pessoa consegue ouvir sons mais altos, como um liquidificador ligado ou conversas em tom de voz elevado, no entanto, se a fala for em tom normal, percebe-se apenas um ruído, sem identificá-lo.
  • Severo: na deficiência auditiva severa, apenas sons muito altos, como o toque do telefone no volume máximo, podem ser percebidos. Já não é mais possível compreender a fala mesmo em volume mais alto e, para se comunicar, é preciso fazer leitura labial ou usar a linguagem de sinais.
  • Profundo: no último grau de deficiência auditiva, não é possível ouvir mais nada, com exceção de sons extremamente altos, como a turbina de um avião, que, em alguns casos, pode ser escutada. Muitas vezes, os sons são percebidos apenas como vibrações e a comunicação só é possível com linguagem de sinais, leitura labial ou leitura e escrita.

Para saber mais sobre os níveis de perda auditiva, acesse:

Os diferentes graus da perda auditiva e seus tratamentos

 

Impactos na qualidade de vida

A privação de sons deixa a pessoa com perda auditiva exposta a uma série de complicações e riscos em seu dia a dia. Com o comprometimento da audição, as atividades cerebrais, como atenção, concentração e memória, também são afetadas e o esforço do cérebro para tentar ouvir pode levar a fadiga e irritabilidade. Por isso, é essencial estar atento a qualquer sinal de dificuldade auditiva e procurar um otorrino para avaliações. Negligenciar sua audição pode levar a muitos transtornos que podem ser evitados com o tratamento.

Veja, a seguir, alguns motivos para tratar a perda auditiva severa a profunda:

 

Desenvolvimento da linguagem

Para crianças, qualquer dificuldade para ouvir pode resultar em atrasos nos processos de aprendizagem, comunicação e socialização e, como a audição é extremamente importante na aquisição da linguagem, a criança com perda auditiva severa a profunda pode não só não conseguir falar como também não desenvolver sua cognição adequadamente.

O Teste da Orelhinha, obrigatório em hospitais públicos e privados, é uma das formas de diagnosticar deficiências auditivas no bebê. Se houver alterações, o fonoaudiólogo indicará aos pais os encaminhamentos e tratamentos que podem auxiliar a criança com surdez. 

 

Convívio pessoal e profissional

Sem ouvir quase nenhum som, a pessoa com perda auditiva severa a profunda depende de próteses, como aparelhos auditivos, para conseguir manter relacionamentos pessoais e profissionais. Somente com os dispositivos, ela poderá comunicar-se e, consequentemente, conquistar um espaço no mercado de trabalho.

 

Segurança em casa e na rua

Riscos de acidentes são constantes para uma pessoa que não consegue ouvir. Como, em alguns casos, nem mesmo uma sirene pode ser ouvida, o deficiente auditivo fica exposto a muitos perigos, seja em casa, seja no trabalho, seja ao andar pela rua. Mais uma vez, apenas o uso de aparelhos pode minimizar esses riscos.

 

Perdas cognitivas e demência

Sem estímulos sonoros, o cérebro deixa de criar uma série de conexões, o que resulta em queda das capacidades cognitivas e pode levar ao surgimento de demências. Um estudo da revista médica JAMA Neurology revelou que pessoas com perda auditiva leve têm quase o dobro do risco de desenvolver demência em comparação a pessoas com audição normal; com perda moderada, três vezes; e pessoas com perda severa têm cinco vezes mais chances de desenvolver algum tipo demência, como o Alzheimer.

Além disso, a OMS indica que existe uma relação entre a deterioração cognitiva e a demência com fatores como depressão e isolamento social, duas condições bem comuns a pessoas que convivem com perda auditiva.

Por essas razões, o tratamento da perda auditiva é fundamental para prevenir o aparecimento ou retardar o progresso de demências. Com o uso de aparelhos auditivos, além de recuperar sons que vão estimular o cérebro, a propensão ao isolamento diminui, pois a pessoa sente-se mais segura e confiante para interagir e levar uma vida normal.

Leia também:

Como o aparelho auditivo pode melhorar sua relação com as pessoas

 

Não adie seu tratamento

Depois de todas essas informações, é fácil entender por que o aparelho auditivo é indispensável para o dia a dia de quem tem perda auditiva severa a profunda, pois, sem ele, praticamente nenhum som será percebido. Atualmente, há aparelhos com tecnologias avançadas e que podem devolver a audição mesmo nos graus mais altos.

Então, se você tem indicação para o uso dos dispositivos, procure a AudioFisa e teste, gratuitamente, um aparelho auditivo. Para que o processo seja ainda mais tranquilo, você conta com acompanhamento completo de nossos profissionais.

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